A Palavra de Deus diz que Jesus é o agir encarnado de Deus na terra, e é um mistério a ser revelado, que primeiro precisamos conhecer (Cl 2:2), depois falar (Cl 4:3) e por fim manifestar; “o mistério que esteve oculto desde todas os séculos e em todas as gerações e que, agora, foi manifesto aos seus santos” (Cl 1:26) Em Cristo Jesus podemos fazer parte do agir invisível de Deus e manifestá-lo na terra.
Por mais atentos que estejamos para o agir de Deus, Ele, em sua soberania ilimitada sempre nos surpreenderá em coisas que ainda não percebemos. O agir invisível de Deus só será frutífero em nossas vidas à medida que aprendemos a depender do Espírito Santo.
Jó era um homem temente a Deus, sincero, reto, que se desvia do mal e ainda retém a sua sinceridade. É claro que este estilo de vida atraiu a atenção de Deus e fez com que satanás o observa-se começando assim a desenrolar o rolo que estava escondido dentro do Jó que só se tornou visível e frutificou na medida que Jó foi manifestando um fé verdadeira em Deus e não somente um fé nos milagres que Deus pode manifestar aqui na terra dos vivente.
UMA VISÃO DA MORTE
“O meu espírito vai-se consumindo, os meus dias vão-se apagando, e só tenho perante mim a sepultura” (Jó 17:1).
Neste momento da vida Jó, ele não tinha muito que olhar, pois os filhos haviam morrido, o mesmo aconteceu com os seus carneiros e ovelhas, a sua plantação fora queimada. A sua saúde estava comprometida e até a sua reputação de homem de Deus temente e integro fora questionada pelos amigos.
Então ele solta o seu lamento: “Agora mesmo está a minha testemunha no céu, e o meu fiador nas alturas”. Neste momento tudo era trevas e a única visão era da morte, não havia um homem do seu lado que lhe apresentasse a vida ou a luz. Todo comentário a respeito do fato, ou a respeito das filosofias humanas apontavam para a morte, pecado e para a insignificância de um homem nascido de mulher.
A ÚNICA TESTEMUNHA QUE ELE TINHA ERA DEUS E O SEU FIADOR ERA JESUS.
Podemos ver que ali a boca do Jó falava da morte do cordeiro de Deus o nosso fiador. Aquele que pode pagar o preço, fazer o sacrifício para de uma vez por toda nos resgatar. Temos também que ter essa visão da morte, porém você não precisa deixar chegar a esse ponto. Porque o que Jó conheceu na sua carne, o que muitos de nós falamos muito bem e até bonito ainda esta oculto para muitos de nós imagine você será que preciso passas pelos mesmos sofrimentos que Jó para conhecer O Agir de Deus? Nos dias de Jó para invocar Deus como testemunha e fazê-lo lembrar que Jesus pagou o preço do nosso resgate e para que o poder resgatador do sangue do cordeiro se manifeste e venha nos resgatar dos cativeiros que nós são apresentados. Porque Jesus morrer ou foi sacrificado antes da fundação do mundo e aprove ao Espírito Santo e a Jó deixar escrito que precisamos aprender a depender, para então assim conhecer o mistério do Agir de Deus – Cristo, Em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência.
Seja pelo pecado ou pela santidade não importa os cativeiros fazem parte da vida dos seres humanos.
Disse Paulo, quem me livrara desse corpo do pecado.
Vivemos um paradoxico entre os cativeiros e não podemos, ou não devemos perder essa visão da morte e nos preparar para ela, essa é a única certeza que todos temos nesta terra, ou melhor, nesta vida terrena independe mente da fé, santidade ou posições. Então devemos nos preparar nesse cativeiro, para vivermos eternamente livre com aquele que nos criou e nos ama e por isso o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e a piedade, pelo conhecimento de Jesus.
Sabendo disso no tempo que nos resta na carne não vivais mais segundo as concupiscências dos homens, mas segundo o a vontade de Deus.
ISSO NÃO É LAMENTO
Sabe meu Senhor tenho vontade de estar contigo no seu Reino eterno passando pela morte. Ai olho e vejo que ainda há algo a ser realizado aqui e mesmo sem entender os seus propósitos sigo o caminho que o Senhor preparou para mim. Como servo, esposo, pai do Bruno, da Verônica, do Rafael e do Carlos Eduardo. Peço-lhe da me sabedoria para contar os meus dias e vive-los em Tua presença e achar graça aos Seus olhos e aos olhos dos meus filhos, alcançando os seus corações sendo um modelo para eles ao qual eles possam imitar-me quanto à fé e a pratica do evangelho. Sabendo que mesmo limitado pelo tempo, cativo pela vontade de Deus, completei a carreira que me foi proposta, guardando a fé. Deixando para eles a Benção da qual Deus é minha testemunha e Jesus é o meu fiador para fazer valer isso tudo.
Dia 03 de outubro de 2007.
O Senhor reinará eternamente
Retifico todas as palavras da oração feita e registrada neste caderno no dia 03 de outubro. Sabedor que devo ter uma firmeza de coração e mente me uno ao profeta Isaias no capitulo 26:3 “Tu conservas em paz aquele cujo, a mente esta firme em Ti”. Por isso procuro não me esquecer da Tua lei e dos Teus mandamentos, porque eles os mandamentos e as leis aumentarão os meus dias e acrescentaram os meus dias e me acrescentarão anos de vida e paz. Mas hoje em especial lhe peço e rogo que eu não seja demasiadamente justo, nem demasiadamente sábio. Peço que me perdoe por agir assim e me perdoe por julgar o meu próximo e perdoa-me por agir como um fariseu. Sabedor que fiz o que era mau e é mau aos seus olhos confesso o meu pecado e creio no arrependimento e no poder da Tua Palavra.
CREIO QUE SEMPRE CRI!
Mas tenho hoje a certeza que muito pouco dependi, pois não sabia como depender mesmo dependendo para aprender, só aprendi pelo que sofri, porque não sabia que tinha nascido com um propósito de primeiro aprender a depender, para depois ensinar a muitos que vão aprender que Jesus tem poder. Porque Ele tudo entregou no Altar antes da fundação do mundo e Ele mesmo veio aqui depois falar da sua entrega e enquanto falava, ou melhor, enquanto ensinada Ele mesmo sendo Deus dependia do Espírito Santo e não ensinava nada D’Ele mesmo e sim dos mistérios escondidos dos Atos do Espírito Santo até ali limitado a um homem Jesus.
É claro que mesmo Ele sendo Deus não usurpou (Fp 2:6-8) nada nos céus, dependeu dos Atos Espírito Santo e dos seus santos anjos para pedir emprestado um ventre para assumir uma forma de homem, aprender a obedecer aos pais, foi levado na infância para o Egito aprender o que era depender de homens que estava começando a aprender a depender seu curso na faculdade do Egito durou 12 anos e depois Ele foi falar sobre o que tinha aprendido aos que estavam no templo e ai manifestou o que já havia aprendido o mistério que estava oculto e que, agora, foi manifesto aos seus santos. “Aos qual Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória” (Cl 1:26-27). Os pais de Jesus temendo a morte de Jesus obedeceram podendo assim manifestar mais um Ato do Espírito Santo livrando da morte aquele que executaria a vontade de Deus para todos os tempos e épocas e que de geração em geração esteve oculto e que esta manifesto aos seus santos em Cristo. Porém após doze anos de servidão e obediência aos seus pais da terra vivendo na dependência deles para que os atos do Espírito Santo fossem manifestos em sua vida.
E, quando acabaram de cumprir tudo, segundo a lei do Senhor, voltaram à Galileia, para a sua cidade de Nazaré. E o menino crescia, e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele. Ora, todos os anos, iam seus pais a Jerusalém, à festa da páscoa; E, tendo ele já doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume do dia da festa. E, regressando eles, terminados aqueles dias, ficou o menino Jesus em Jerusalém, e não o souberam seus pais. Pensando, porém, eles, que viria de companhia, pelo caminho, andaram caminho de um dia, e procuravam-no entre os parentes e conhecidos; E, como não o encontrassem, voltaram a Jerusalém, em busca dele. E aconteceu que, passados três dias, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os, e interrogando-os. E, todos os que o ouviam, admiravam a sua inteligência e respostas. E, quando o viram, maravilharam-se, e disse-lhe sua mãe: Filho, por que fizeste assim para conosco? Eis que teu pai e eu ansiosos te procurávamos. E ele lhes disse: Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios do meu Pai? E eles não compreenderam as palavras que lhes dizia. (Lc 2:39-50).